MenDesventura: Over Queen

Boa Tarde pessoas! Um tempo bastante seco, desagradável....
O autor que vos fala está muito feliz! \0/ \0/ \0/ . Pois no dia 26\08 ele conseguiu a qualificação de mestrado! Está a um passo da defesa! pouco a pouco vou vencendo as etapas; Mas isso não é importante.
No rastro de homenagens a grandes cantores, estive em dúvida entre dois ou três cantores que eu poderia homenagear. De acordo com o meu espírito da semana, resolvi homenagear Freddy Mercury (1946-1991)!
Como historiador não pude deixar de notar que a vida de Freddie, nascido com nome de Farrokh Bulsara, é totalmente influenciada pelo colonialismo britânico: nascido na ilha de Zanzibar (na atual Tanzânia) em 1946 filhos de indianos da região Parsi de religião zoroastra, estudou o equivalente a educação básica em Bombaim (Mumbaim) na Índia, fez a faculdade em Design Gráfico na Inglaterra. Vida cigana com a qual me identifico e credito o fato de ele ser tão plural em suas composições.
Freddie, juntamente com sua banda Queen, fez do rock além da própria música, ele fez do rock uma arte, muitas vezes mesclando várias tendências do rock com a melodia da música clássica. Aprendi a ouvir música com o Queen, sim, ver que a música vai além da letra e da voz, tem melodia, tem a participação de cada instrumento, de cada integrante; ele me mostrou que dentro de um microcosmo uma banda de rock é uma sinfonia e com ele aprendi que a relação entre música erudita e rock é muito próxima. Para tanto, creio que para curtir uma música, independente do estilo que for, a pessoa deve estar sozinha com um bom fone de ouvido, pois só assim você perceberá as peculiaridades de cada música.
O que me atraiu no Freddie e no Queen é o estilo, não é um estilo extravagante e exibicionista vulgar, mas expressivo! Lady Gaga, Cristina Aguilera, Shakira, Michael Jackson, tentam ou tentaram ser igual, mas o excesso de exposição a mídia não permite e acabaram caindo no senso comum do extravagante. Ser expressivo é para poucos. E como poucos, ele marcou uma geração e foi inspiração para muitos cantores posteriores.
Como sempre, ponho um clipe do cantor que melhor pode expressá-lo. Para o Freddie me perdi entre dez! Mas com muito esforço e auxílio de minha mãe (sim, foi minha mãe que me ensinou a gostar de Freddie Mercury), consegui me restringir a três. O primeiro Love of my Life quis mostrar como é um show ao vivo par excellence: a voz, o modo como ele rege a multidão e quão bonito é o cenário no antigo estádio de Wembley. O segundo Don’t stop me now para mostrar o musicista que mistura o erudito com o rock e o terceiro, I want to break free mostra o Freddie que sabe ser expressivo sem ser vulgar.
Como disse ao homenagear Frank Sinatra: você pode não gostar do estilo de música, da preferência sexual, do modo de agir, mas deve reconhecer: Foi um grande cantor e uma das melhores vozes do rock!

A bient to!